Esta casa para hóspedes situa-se em uma charmosa propriedade inserida em meio à Mata Atlântica, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. A presença desta mata exuberante e belas visuais determinam a atmosfera do lugar.


Uma construção preexistente, executada em pedra e alvenaria, foi parcialmente demolida para acomodar um volume leve, em forma de pavilhão que se insere sobre os elementos de pedra remanescentes. Essa estratégia, além de revelar-se racional por tirar proveito de grande parte do esforço realizado ali anteriormente, manifesta o desejo de preservação do patrimônio natural e construído.


O novo pavilhão é concebido como um volume único que busca integrar as diversas atividades a acomodar. Sua circulação interna, periférica, permite que os ambientes se agrupem livremente em seu interior, ao mesmo tempo em que propicia o desfrute contínuo das vistas.


Sua cobertura é concebida como uma pérgula, elevada do volume, proporcionando sombra contínua, tanto sobre a nova construção, quanto sobre as áreas de estar ao ar livre.


Este descolamento constitui a principal estratégia para o condicionamento climático do pavilhão, permitindo que a franca passagem da brisa entre os elementos construtivos proporcione o resfriamento e a remoção da excessiva umidade.


Construído a partir de um esqueleto metálico, o pavilhão foi concebido como uma estrutura leve incorporando componentes pré-fabricados, como o piso e forro de


madeira, pérgola de madeira, cobertura de manta impermeabilizante, esquadrias de alumínio, fechamentos externos de vidro e telas mosquiteiro, fechamentos internos de painéis de madeira e estantes da biblioteca de aço.

